Uma das coisas mais comuns em pessoas gordas é ter o estômago dilatado.
Isso acontece por ser o estômago ser um músculo e um saco de fibras.
E justamente por ser um órgão muscular, ele tem a propriedade de aumentar ou diminuir conforme for o seu uso.
Dá até para chamar de saco elástico e, como todo saco elástico, quanto mais coisas se põe para dentro dele, maior e mais flácido vai ficando.
Esta é a razão porque ele dilata. Então é lógico que para se ter a sensação de cheio, é necessário cada vez mais alimento para tê-lo repleto.
Ou seja, para que ele diminua e volte ao tamanho anterior, é preciso que se reduza a quantidade de alimentos que se coloca nele.
Segundo o gastroenterologista Moacyr Pádua Vilela da Escola Paulista de Medicina, “ a capacidade média do estômago de uma pessoa adulta normal é de 1 litro e meio de alimentos.
Ele pode aumentar em até 40 vezes e, por se tratar de um músculo, funciona a lei de uso e desuso, ou seja, se uma pessoa alterar radicalmente a ingestão de alimentos, a diminuição fará com que o seu estômago perca em até um terço a capacidade de estocar alimentos”
Geralmente a informação de que seu estômago está repleto demora um certo tempo até chegar ao cérebro, certos pesquisadores calculam em 20 minutos.
No momento em que o cérebro recebe a Informação de saciedade ele manda uma ordem de parar de comer.
Pessoas que comem rapidamente ingerem muito mais alimentos do que o necessário e por isso engordam mais do que as outras.
O ideal é parar de comer antes de sentir a sensação de saciedade.
Mas a maneira mais simples de cumprir a meta de ingerir menos alimento, é mastigar, no mínimo, 17 vezes cada porção de comida.
Este não é um número aleatório, mas resultado de inúmeras Pesquisas Médicas.
Mesmo que Você não consiga contar, lembre-se que, quanto mais mastigar, mais demora comendo, menos alimento ingere e mais seu estômago reduz.
Com ele mais reduzido, menos comida sacia e mais reduzido ele fica.
O resultado final deste ciclo virtuoso é o emagrecimento.
Claro que isso leva um certo tempo e alguma persistência, mas o efeito sanfona não acompanha este tipo de reeducação alimentar.
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