Embora muita gente acredite que é o coração que se apaixona, a Neurociência já provou que é o nosso cérebro.
É ele o responsável por todas as sensações e sentimentos que temos à respeito de alguém.
Quando nos apaixonamos, nosso cérebro ativa certas glândulas que liberam certos hormônios, como a dopamina e norepinefrina.
São elas que nos dão todas as sensações típicas da paixão.
Não vamos falar aqui da oxitocina, pois ela somente é liberada quando passa a paixão e começamos a amar de forma mais sensível, refinada e sentimental.
Mas na paixão, quando sentimos borboletas no estômago, falta de ar e sono, tremores, pernas bambas e outros sintomas de uma pessoa apaixonada, a dopamina e a norepinefrina são constantemente fabricadas por nosso organismo.
O problema é que a paixão ativa a mesma região que as drogas, ou em outras palavras, ela vicia tanto quanto.
É a dopamina a responsável por viciar o organismo, pois ela afeta o sistema de recompensa mesolímbico do cérebro.
Daí o pensamento obsessivo no ser amado.
Dessa maneira, a pessoa apaixonada quando privada do objeto de sua afeição, apresenta o mesmo comportamento de um viciado em drogas: tolerância, abstinência e recaída.
Nessa fase é natural buscar qualquer coisa relacionada ao ser amado, pois qualquer lembrança como foto, presentes, cheiro ... faz disparar o ativador da fabricação das substâncias nas quais já se está viciado.
Segundo várias Pesquisas publicadas, este período, geralmente dura 3 meses, depois disso, nos desapaixonamos.
É o tempo necessário para que o organismo se adapte à abstinência.
Mas se Você, passado estes tempo, ainda segue procurando estes estímulos mentais porque não consegue se livrar do Vício, só existe uma solução:
Voltar para Ele.
Escrito por Paulo BodanskY.
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